A primeira delas aconteceu em 2000, quando o Real Madrid superou o Valencia por 3 a 0. Equipes espanholas duelariam na final do mais badalado interclubes do planeta outras duas vezes, em 2014 e em 2016.
Esta será a terceira ocasião, depois de 2008 e de 2019, em que times da terra da rainha medem forças no jogo decisivo da Champions League.
Houve ainda uma final entre clubes italianos, em 2003, e uma opondo clubes alemães, em 2013.
É válido ressaltar que, apesar de a Champions ser disputada desde a temporada 1955/56, decisões entre conterrâneos só puderam ter chance de ocorrer a partir da edição de 1996/1997.
Antes disso, o formato não permitia, pois um único clube de cada país –o campeão da liga nacional– tinha direito de participar da competição continental.
Você se lembra dessas finais que tiveram times do mesmo país? Onde elas aconteceram? Quem ganhou? Qual o placar? Quem fez os gols?
A seguir, cada uma delas (três das sete foram para os pênaltis).
Nota-se que o Real Madrid foi implacável, com 100% de êxito. Já o Chelsea, finalista neste sábado (29), caiu no embate caseiro ante os Diabos Vermelhos.
O alemão Gundogan, autor do gol do Borussia Dortmund em 2013, defende hoje o Manchester City.
O lateral esquerdo Marcelo, do Real Madrid, foi o principal personagem brasileiro nessas partidas, fazendo um gol na prorrogação, em 2014, e outro na disputa de penalidades máximas, em 2016.
Outros três brasileiros deixaram sua marca nas cobranças de pênaltis: o lateral-esquerdo Serginho (Milan), em 2003, o lateral direito Belletti (Chelsea) e o volante Anderson (Man United), ambos em 2008.
]]>Mas a esta altura, depois de ele ter comunicado por escrito ao clube seu desejo de sair, uma temporada antes do encerramento do contrato, e de o novo treinador, Ronald Koeman, não lhe ter dado apoio incondicional para que ele permaneça, um “fico” é considerado improvável.
Considerando que o Barça não consiga reverter o quadro, e que Messi de fato leve adiante sua vontade de atuar em outra equipe, independentemente de ter de travar uma já antevista batalha jurídica com o clube que sempre amou (devido à discordância sobre ter ou não de pagar multa para sair), quais as opções para o craque argentino?
São neste momento três os clubes listados pela mídia esportiva como destinos prováveis do camisa 10: na Inglaterra, o Manchester City, que é tido como favorito na corrida; na França, o Paris Saint-Germain (PSG); na Itália, a Internazionale de Milão.
Com ajuda do jornal britânico Daily Mail, listo os pontos favoráveis e os desfavoráveis de cada clube, que devem certamente influenciar A Pulga (apelido de Messi) em sua decisão.
Manchester City
Prós: o reencontro com Pep Guardiola, treinador com o qual ele ganhou duas Champions League (2009 e 2011); se encaixar em um estilo de jogo que já conhece; atuar na liga mais rica e competitiva do planeta, e com chances reais de vencer a Liga dos Campeões.
Contras: o idioma inglês, que ele desconhece (se conhece, não demonstra), e o clima frio e chuvoso; a falta de tradição, e de conquistas, do Man City em torneios europeus; a altíssima intensidade em que o Inglês é disputado (Messi está com 33 anos e a cada dia deverá render menos fisicamente).
Quem teria de abdicar da camisa 10: Sergio Agüero, compatriota de Messi e o maior artilheiro da história do Man City, além de ídolo máximo da torcida.
Inter de Milão
Prós: o clima na Itália é similar ao da Espanha, assim como a cultura; incentivos fiscais mais vantajosos em relação aos de outros países; reeditar o duelo com Cristiano Ronaldo (que está na Juventus).
Contras: o time tem um estilo de jogo muito diferente do Barcelona; há instabilidade no comando técnico (Antonio Conte tem divergências com a diretoria); a equipe não tem sido páreo nos últimos anos para a Juventus.
Quem teria de abdicar da camisa 10: Lautaro Martínez, um dos atacantes argentinos em ascensão, que inclusive interessa ao Barcelona.
PSG
Prós: reencontrar o amigo Neymar, com quem atuou de 2013 a 2017 no Barcelona; formar um ataque arrasador, com Neymar, Mbappé e Di María; ter a “certeza” de êxito no campeonato nacional (o time é muito superior à concorrência).
Contras: o idioma francês, que ele desconhece (se conhece, nunca demonstrou); possível disputa com Neymar (e com o ascendente Mbappé) pelo papel de estrela da companhia; disputar uma liga menos competitiva e badalada que as de Espanha, Alemanha, Inglaterra e Itália.
Quem teria de abdicar da camisa 10: Neymar (que simplesmente ama a camisa 10).
Fala-se também do interesse em Messi do Manchester United, um dos gigantes da Inglaterra, porém neste momento os Diabos Vermelhos são azarões no páreo.
Certamente o empresário de Messi, que é o pai dele (Jorge), deve estar avaliando cuidadosamente as alternativas, e conversando com o filho famoso a respeito delas.
Até aqui não se falou em Messi permanecer na Espanha, onde sua família (esposa e três filhos) estão bem adaptados. Até porque seria surreal uma transferência para um rival local do Barça.
E quando deve haver uma definição?
Apesar de não haver tanta pressa no prazo legal, pois a janela de transferências das principais ligas vai até 5 de outubro, é de se supor que não leve tanto tempo.
Como Messi está sob contrato com o Barcelona, para não descumpri-lo e ficar sujeito a punições, ele teria de voltar a treinar com a equipe a partir de segunda (31).
O que idealmente ele evitará –já que o clima não seria dos melhores com direção e comissão técnica–, tendo interesse em definir seu futuro antes disso.
Leia também: Messi tem cláusula que permite saída de graça do Barcelona
]]>Foi contra o Sheffield United, nesta terça (21), no estádio Bramall Lane, em Sheffield, pelo Campeonato Inglês (Premier League).
Pênalti para o Manchester City, sofrido pelo argelino Mahrez. Sem Agüero, que começou na reserva, em campo, Gabriel Jesus apresenta-se para a cobrança.
O camisa 9 corre… chuta… à meia altura no canto direito do goleiro… e Henderson salta e espalma a bola, evitando o gol.
O erro em uma penalidade máxima não é novidade na carreira do ex-atacante do Palmeiras.
Desde que chegou à Europa, no começo de 2017, para defender o time de Manchester que veste azul, Gabriel Jesus cobrou dez pênaltis, oito pelo clube e dois pela seleção brasileira.
Converteu quatro, todos pelo Man City, e desperdiçou seis, ostentando o execrável aproveitamento de 40% –errou mais do que acertou.
Nesta temporada, ele está com 0% de sucesso. Três cobranças (duas pelo time, uma pela seleção), três decepções.
O Man City, vice-líder da Premier League, ainda venceu o jogo (com gol de Agüero, que substituiu Gabriel Jesus), mas o assunto pênalti foi o que teve maior protagonismo na entrevista pós-jogo do treinador Pep Guardiola.
Ele demonstrou preocupação com o desempenho nesse quesito e aventou a possibilidade, antes descartada, de na ausência de Agüero –que tem o aproveitamento de 79% na carreira nas penalidades máximas– permitir que o goleiro Ederson vá até a área rival tentar o gol.
“Preciso refletir sobre isso. Não apenas por Gabriel, pois Sergio [Agüero] e Raheem [Sterling] também já perderam. Não estamos seguros.”
Guardiola preocupa-se especificamente com a Liga dos Campeões da Europa, cuja fase de mata-matas começa no mês que vem –o Man City duelará nas oitavas de final com o fortíssimo Real Madrid.
“Nos mata-matas [da Champions League], isso [acertar um eventual pênalti] é importantíssimo, pois é o tipo de detalhe que faz a diferença na maior parte das vezes. Terei que tomar uma decisão sobre quem será o batedor.”
E ele deixou aberta a possibilidade de eleger o canhoto Ederson, reserva de Alisson na seleção brasileira, para a tarefa.
“Ederson é o melhor. Acredite, ele é o melhor que temos nos pênaltis”, declarou Guardiola, enaltecendo a precisão e o sangue gelado do seu camisa 31. “Não tem sangue nas veias, ele é muito calmo, então poderia dar conta.”
Assim, Ederson, que jamais sentiu o gosto de fazer um gol de pênalti, pode em breve ter essa chance.
Até porque o desempenho de Agüero, o cobrador oficial, é bom, mas não espetacular. No Real Madrid, por exemplo, todos os potenciais batedores (Sergio Ramos, Modric e Benzema) têm aproveitamento de 88% nos pênaltis.
*
Em tempo: Ederson possui fama de pegador de pênaltis, mas é só fama. A estatística mostra que ele defendeu 6 de 37 cobranças (16%). Só um pouco abaixo de Courtois, do Real Madrid (7 de 42, 17%), mas bem abaixo de Alisson, do Liverpool (5 de 16, 31%), e muitíssimo abaixo do rei dos pênaltis, Diego Alves, do Flamengo, cujo êxito na carreira é de 41% (26 de 64). Pode ser considerado um goleiro eficaz nos pênaltis, no meu conceito, aquele que está no patamar de Alisson, ou seja, impede um gol a aproximadamente cada três tentativas dos adversários. São os casos de Oblak (Atlético de Madrid), Neuer (Bayern), Navas (PSG) e Buffon (Juventus).
]]>O espanhol fez questão de agradecer a cada um deles por terem viajado até Kharkiv para torcer pelo time contra o Shakhtar Donetsk, na partida de estreia da Liga dos Campeões da Europa, no dia 18 de setembro.
A distância que separa Manchester, na Inglaterra, na cidade ucraniana é de 3.204 quilômetros.
De acordo com o Google Maps, uma viagem terrestre, passando por França, Bélgica, Alemanha e Polônia, leva aproximadamente 35 horas. Isso só a ida. Incluindo o retorno, são mais 70 horas, ou quase três dias.
Indo de avião, a situação melhora, mas não muito. Não há voos diretos entre Manchester e Kharkiv, sendo necessárias no mínimo duas conexões.
No trajeto menos demorado, com paradas na Holanda e na própria Ucrânia, são quase dez horas para a chegada ao destino. Na volta, no mínimo mais 11 horas e meia, também com duas trocas de avião.
O preço para cada fanático que tenha viajado por via aérea é de £ 349 (ou quase R$ 1.900). Isso sem incluir os traslados, a alimentação e uma noite de hospedagem em Kharkiv.
Esses 114 torcedores são mesmo heróis da resistência, além de terem desembolsado uma quantia significativa sem ter a certeza de que ficariam felizes – no futebol não é tão raro o favorito tropeçar.
Felizmente para eles o Man City não tropeçou. Ganhou bem, por 3 a 0, gols de Mahrez, Gundogan e Gabriel Jesus.
Tendo ciência da presença desses 114 no estádio Metalist, Guardiola decidiu recompensá-los.
A carta em si já seria um presente, porém seu conteúdo trazia algo mais que um “valeu”.
Eis a tradução, editada.
“No dia 18 de setembro você e outros 113 dedicados torcedores fizeram uma longa viagem para nos ver jogar, e eu queria dizer obrigado.”
“Ter apoio nesses jogos significa muito e, como sempre digo, não somos nada sem nossos fãs.”
“Como um gesto de agradecimento, gostaríamos de convidá-lo para uma experiência City Hospitality no jogo de volta contra o Shakhtar, no dia 26 de novembro.”
Desse modo, cada um dos 114 terá a oportunidade de, sem custo, ver essa partida da Champions League, com direito a regalias VIP.
Além do ingresso, poderão fazer um tour pelo Etihad Stadium, ter um jantar fino, filmar os jogadores no trajeto entre o vestiário e o campo e assistir à partida de um local privilegiado, próximo ao banco de reservas, por exemplo.
O preço dessas regalias, para quem quiser usufruí-las sem ser convidado, pode chegar a £ 1.200 (R$ 6.484).
Merecido? Merecido. Ponto para o Man City. Ponto para Guardiola.
Torcedor cada clube tem aos montes. Torcedor roxo, doente, raiz, não se encontra em qualquer esquina.
Por aqui, quiçá um dia um Flamengo, um Corinthians, para citar os times de maior torcida no Brasil, e outras agremiações, grandes, médias ou pequenas, possam identificar seus mais ardorosos torcedores e recompensá-los adequadamente, uma vez que seja na vida.
]]>O resultado comprova a tremenda força ofensiva de uma equipe que tem no elenco, do meio para a frente, jogadores do quilate de Agüero (maior artilheiro da história do clube), Sterling, De Bruyne, Bernardo Silva, Mahrez, David Silva, Gabriel Jesus e Sané – este último está lesionado.
Todos devidamente entrosados – nenhum deles chegou ao clube nesta temporada –, são capazes de criar um sem número de chances de gol a cada partida.
Não raro, e em um esquema no qual o time consegue manter a posse de bola por 60% do tempo, elas chegam a mais de 20 por jogo – nos primeiros seis jogos do atual Campeonato Inglês, a média de finalizações é de 21,7.
Na partida no Etihad Stadium, a arena do Man City, balançaram a rede o português Bernardo Silva (três vezes), o belga De Bruyne, o argentino Agüero, o espanhol David Silva, o argelino Mahrez e até o zagueiro argentino Otamendi.
O primeiro gol saiu com menos de 1 minuto e, aos 18 minutos, o placar já marcava 5 a 0 para o time que veste azul-celeste.
Essa vantagem, com tanto jogo pela frente, fez o goleiro do Watford, o experiente Ben Foster, de 36 anos, temer por um vexame de proporção gigante.
“Estava sendo uma carnificina, e eu pensei: ‘Meu Deus, poderão ser mais de dez’. As chances se multiplicavam diante dos nossos olhos. Fiquei feliz da vida quando fomos para o intervalo com 5 a 0. Poderia ter sido um placar de críquete.”
No críquete, esporte pouco praticado no Brasil, as equipes costumam fazer mais de 200 pontos por jogo.
Não seria para tanto, mas, felizmente para Foster e seus companheiros, o Man City não manteve o ritmo – se mantivesse, teria marcado 25 gols.
Goleadas por cinco ou mais gols não são raridade para o Man City na era Guardiola. Citarei as mais recentes.
O mesmo Watford levou de 6 a 0 na final da Copa da Inglaterra, em maio deste ano. Nesse duelo, o goleiro não foi Foster, e sim o brasileiro Gomes.
O Schalke, da Alemanha, tomou de 7 a 0, pela Liga dos Campeões da Europa, em março, e o Chelsea, de 6 a 0 no Campeonato Inglês, em fevereiro. As vítimas em janeiro foram o Burnley (5 a 0 no Inglês), o Rotherham United (7 a 0 na Copa da Inglaterra) e o Burton Albion (9 a 0 na Copa da Liga Inglesa).
Ou seja, o 8 a 0 não foi nem o resultado mais dilatado do Man City sob o comando do espanhol, comprovadamente um dos melhores técnicos do mundo.
Na história, a goleada recorde do clube aconteceu no século 19: 12 a 0 no Liverpool Stanley, pela Copa da Inglaterra, no dia 4 de outubro de 1890.
Desse modo, um 8 a 0, apesar de saltar aos olhos e de não ser nada fácil de ser registrado, está muito distante de figurar entre as maiores goleadas vistas no futebol.
Questionei a Fifa a respeito do assunto, e a entidade respondeu não ter “o registro completo de todas as partidas”, podendo oferecer “apenas as dez maiores goleadas em competições da Fifa”.
A maior delas é uma acachapante vitória da Austrália sobre a Samoa Americana no dia 11 de abril de 2001: 31 a 0, pelas eliminatórias da Oceania para a Copa do Mundo de 2002, na cidade australiana de Coffs Harbour.
Nos duelos entre clubes, vários veículos especializados em futebol relatam que o recorde pertence ao A.S. Adema, de Madagascar, que derrotou por 149 a 0 (isso mesmo, 149 a 0) o Stade Olympique L’Ermyne (SOE), pelo campeonato nacional do país, no dia 31 de outubro de 2002.
O curioso é que nenhum gol foi feito pelos atletas do Adema, que nem sequer tocaram na bola na partida. Todos os 149, média de 1,66 por minuto, foram contra.
Ordem do treinador Ratsimandresy Ratsarazaka, que decidiu dessa forma protestar em relação ao que ocorreu no jogo anterior do SOE, no qual o árbitro, ao marcar um pênalti supostamente inexistente contra o time, tirou-lhe a chance de conquistar o título.
Esse placar, 149 a 0, ganha disparado de qualquer outro.
A segunda maior goleada da história é recente. Ocorreu há pouco mais de três anos, no dia 23 de maio de 2016, na terceira divisão do Campeonato Equatoriano: Pelileo 44 x 1 Indi Native.
O artilheiro dessa partida foi Ronny Medida, com 18 gols.
A terceira maior goleada não é nada recente. Aconteceu no dia 12 de setembro de 1885, pela Copa da Escócia.
O time da casa, o Arbroath, massacrou o Bon Accord sem piedade: 36 a 0.
John Petrie, de 18 anos, balançou as redes 13 vezes, o mesmo número do australiano Archie Thompson no maior placar registrado pela Fifa – o mencionado 31 a 0.
Nesse 36 a 0, reporta o site londrino Tifo, o Bon Accord sofreu com a ausência de seu goleiro e de mais um integrante do time, que não apareceram para jogar.
Não havia reservas, e dois espectadores foram convidados para completar a equipe, tendo o zagueiro Andrew Lorne assumido a posição de guarda-metas.
O incrível dá as caras quando a quarta maior goleada, também entre dois clubes escoceses, é apresentada: Dundee Harp 35 x 0 Aberdeen Rovers.
Por que incrível? Porque ela aconteceu no mesmo dia, no mesmíssimo dia, do 36 a 0 do Arbroath no Bon Accord.
Os relatos dão conta de que o árbitro de Dundee x Aberdeen, perdido em meio à avalanche de gols, anotou 37 para o Dundee, sendo entretanto corrigido pelo estafe do time vencedor, que contabilizara dois a menos.
Completa o top 5 das mais portentosas goleadas a da Austrália na Samoa Americana (31 a 0).
Voltando à Inglaterra, o Man City, com seu admirável 8 a 0, ficou muitíssimo distante da goleada mais elástica no país: Preston North End 26 x 0 Hyde FC, pela Copa da Inglaterra, no dia 15 de outubro de 1887.
No Brasil, consta que o Botafogo é o dono da vitória pela maior margem de gols em uma partida oficial. Trazem essa informação sites como Acervo da Bola e Campeões do Futebol, entre outros.
No dia 30 de maio de 1909, pelo Campeonato Carioca, o Fogão humilhou o Mangueira, 24 a 0, com nove gols do atacante Gilbert Hime.
]]>A conquista veio com uma goleada, de virada, por 4 a 1 sobre o Brighton, e de nada adiantou ao Liverpool superar o Wolverhampton por 2 a 0.
A maior parte dos brasileiros do City, entretanto, não será lembrada como protagonista nesse título.
O clube que veste azul-celeste tem quatro no elenco, todos presentes na seleção brasileira que disputou a Copa do Mundo de 2018: o goleiro Ederson, o lateral-direito Danilo, o volante Fernandinho e o centroavante Gabriel Jesus – este último titular absoluto de Tite no torneio na Rússia.
Danilo e Jesus fecharam a competição no papel de coadjuvantes, sendo reservas de Walker e de Agüero, respectivamente.
Em nenhum momento os dois, que não tiveram nenhuma lesão grave na temporada, foram suficientemente competitivos para fazer Guardiola pensar em mudar de ideia.
Danilo, que nunca emplacou desde que chegou à Inglaterra, em 2017 (já tinha ido mal antes, no Real Madrid), iniciou apenas 9 das 38 partidas na Premier League; Jesus, menos ainda: 8.
O atacante até que foi bem utilizado saindo do banco, já que entrou em outros 21 jogos, porém sua média de minutos acabou sendo baixa (35 por partida, em média), o que o impediu de ter um desempenho melhor – anotou apenas sete gols, ou um terço do que fez Agüero.
Na temporada 2017/2018, quando começou jogando 19 partidas – atuou ao todo em 29, como em 2018/2019 –, Jesus balançou as redes 13 vezes.
Vale ressaltar que, caso tivesse atuado mais tempo, Jesus poderia ter tido mais destaque, já que sua pontaria foi muito boa.
Segundo o site talkSPORT, o atacante foi quem mais finalizou a gol com precisão dentre todos os jogadores da Premier League: 2,2 tentativas certas a cada 90 minutos jogados. Agüero ficou em sexto lugar, com 1,6 finalização no alvo nesse mesmo tempo.
Feita a matemática, Jesus chutou ao todo, na temporada, 25 vezes na direção do gol. Boa mira, todavia, nem sempre significa êxito. Dos chutes ou cabeçadas bem calibrados, só 28% pararam nas redes – os demais, o goleiro defendeu.
O resultado se torna ruim quando a comparação é com Agüero. O argentino teve 44 conclusões no alvo, e em quase metade delas (48%) superou o guarda-metas.
No caso de Fernandinho, que tem o apreço de Guardiola, contusões o atrapalharam na reta final, tanto que, nos últimos três meses, conseguiu ir a campo no Inglês apenas quatro vezes, sendo só duas como titular.
A derradeira delas foi no dia 24 de abril, quando deixou o jogo contra o Manchester United no começo do segundo tempo, com lesão no joelho.
Não mais voltou a jogar, e quem aparecerá na foto da formação titular no dia da vitória será o alemão Gundogan, que inclusive fez um dos gols no jogo que rendeu o bicampeonato ao City.
Aos 34 anos, Fernandinho tem contrato até a metade do próximo ano, e aventa-se que não será renovado – o tabloide The Sun informou que a ideia de Guardiola é contar com um jogador mais jovem.
Coube, assim, ao único brasuca que não joga na linha honrar em grande estilo as cores verde e amarela.
Ederson tem a vantagem de atuar no time que mais deteve a posse de bola (66,4% em média por duelo, segundo o site WhoScored), pois quem fica mais tempo com o controle da redonda geralmente dá menos chance ao rival de finalizar.
Feita essa ressalva, Ederson, que atuou em todas as 38 partidas, foi vazado apenas 23 vezes (menos que em 2017/2018, quando levou 26 gols em 36 jogos) e fez 58 defesas.
De cada dez bolas que os oponentes chutaram na direção do gol, acima de sete (72%) não entraram.
Na comparação percentual com os demais oito goleiros que atuaram 38 vezes nessa Premier League, ele leva vantagem sobre seis. Só fica atrás do compatriota Alisson, do Liverpool (78% de sucesso nas defesas), e do polonês Fabianski, do West Ham (73%).
]]>No ataque, esmagadoras posse de bola e precisão nos passes. Na defesa, poucas faltas, violência quase zero.
Isso no Barcelona, isso no Bayern de Munique, isso no Manchester City, time que dirige desde a metade de 2016.
Tanto que li com surpresa reportagem publicada pelo Daily Mail na qual o diário britânico afirma, com base em uma entrevista dada por Domènec Torrent, que Guardiola recorre a uma estratégia nada louvável.
Mas, antes de expor essa estratégia, pergunto: você sabe quem é Domènec Torrent?
Espanhol como Guardiola, é o treinador que de 2007 até junho deste ano atuou como auxiliar técnico de Guardiola, na Espanha, na Alemanha e na Inglaterra. Hoje, está à frente do New York City, da Major League Soccer (liga de futebol dos EUA).
Eles eram (e são) uma espécie de superamigos, e Torrent, nove anos mais velho (56 a 47), conhece Guardiola a fundo, devido ao longo convívio, com a rotina quase diária de treinos, as contantes viagens nacionais e internacionais, a troca amiúde de ideias e de conhecimento.
Segundo o jornal, Torrent declarou que Guardiola orienta seus jogadores a, assim que perdem a bola, recuperá-la rapidamente, em tempo curtíssimo.
Esse bote, essa pressão para retomar a redonda, dura cinco segundos.
Se não der certo, o time precisa se recompor, e o recurso disponível para atrasar o ataque do adversário e dar mais tempo para o posicionamento defensivo é cometer uma falta.
Não uma falta escandalosa ou violenta, mas a chamada falta tática.
Como fazê-la? Quem joga sabe: basta dar no adversário um encontrão suficientemente forte para impedi-lo de avançar, podendo ou não derrubá-lo. É o conhecido “chegar junto”, para matar a jogada.
Isso feito, pronto: contra-ataque destruído pela “regra dos cinco segundos”, conforme definiu o Daily Mail.
O nome que dou a essa regra, com oito letras? A-n-t-i-j-o-g-o.
Um artifício utilizado com frequência pelas equipes que enfrentam as de Guardiola (não apenas seguidas faltas, mas também a catimba, a cera, a simulação de contusões), mas pelas dirigidas por ele?
Parece até um ultraje.
O curioso é que vejo há anos jogos dos times de Guardiola e jamais percebi a prática desse antijogo, dessas faltas sutis para retardar os oponentes. E nunca ouvi nenhum narrador ou comentarista destacar essa estratégia.
Pode ser que o encantamento com o ótimo futebol de Barça, Bayern e Man City sob Guardiola tenha me cegado, assim como aos colegas de profissão.
Ou pode ser que, apesar de os jogadores estarem instruídos a parar o jogo com infrações tão logo percam a bola, não consigam executar com frequência o antijogo.
Como a temporada 2018/2019 se aproxima, e o Man City já tem se apresentado em partidas preparatórias, estarei atento para tirar essa questão a limpo.
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Em tempo: O New York City, de Domènec Torrent, ocupa a segunda posição, entre 11 equipes, na Conferência Leste da Major League Soccer. Tem 43 pontos, um a menos que o Atlanta United, e estaria classificado para os mata-matas se a fase atual terminasse hoje. O único jogador de renome na equipe é o atacante David Villa, de 36 anos, ex-Barcelona e campeão com a Espanha na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul.
]]>Levantamento da Uefa (entidade que rege o futebol na Europa) mostra que, antes da equipe de Manchester, só quatro vezes um time alcançou a marca centenária de pontos em uma divisão de elite no velho continente.
O recordista é o Celtic, da Escócia: 103 pontos na temporada 2001/2002 (33 vitórias, quatro empates e uma derrota).
Em 2013/2014, a Juventus chegou aos 102 pontos (33 v, 3 e, 2 d) na Itália. Na Espanha, tanto Real Madrid (em 2011/2012) como Barcelona (2012/2013) foram campeões com exatos 100 pontos (32 v, 4 e, 2 d).
Neste domingo (13), o feito do Man City veio em cima da hora, aos 48 minutos do segundo tempo. E graças a um brasileiro.
No último minuto dos acréscimos da partida contra o Southampton, 0 a 0 no placar, o excelente belga De Bruyne fez um lançamento perfeito de mais de 60 metros.
Sozinho e em velocidade, Gabriel Jesus, titular da seleção brasileira, dominou a bola na entrada da grande área com a canhota e, de direita, deu um leve toque que encobriu o goleiro McCarthy.
Um golaço, para delírio do técnico Pep Guardiola e da torcida do Man City no estádio Saint Mary, em Southampton.
Ficou a sensação de um fim de temporada perfeito para o time azul de Manchester.
No campeonato nacional, sim. Foram 32 vitórias, quatro empates e duas únicas derrotas (4 a 3 para o Liverpool e 2 a 3 para o Manchester United), e o título da Premier League (Campeonato Inglês) veio com antecedência (na 33ª rodada).
A equipe encantou, com um futebol hiperofensivo (106 gols, média de 2,8 por jogo), moldado no estilo do treinador espanhol, de muita posse bola (66%, em média, por partida), e uma defesa sólida (a menos vazada, 27 gols, média de 0,7 por partida).
O Man City também ganhou a Copa da Liga Inglesa, o terceiro torneio em importância na Inglaterra (3 a 0 no Arsenal, no fim de fevereiro), atrás da Premier League e da Copa da Inglaterra.
Um gostinho amargo ficará por conta da eliminação ante o Liverpool nas quartas de final da Liga dos Campeões da Europa (duas derrotas, 3 a 0 fora e 2 a 1 em casa) – no próximo dia 26, o Liverpool duela com o Real Madrid, em Kiev (Ucrânia), pelo título europeu.
Mas não dá para ganhar sempre, nem tudo, e este Man City deve ser lembrado futuramente como uma das equipes de futebol de encher os olhos dos fãs do futebol bem jogado.
Vale registrar o time-base: Ederson; Walker, Kompany (Stones), Otamendi e Delph (Danilo); Fernandinho, David Silva e De Bruyne; Sterling, Agüero (Gabriel Jesus) e Sané.
Em tempo 1: O Manchester City não teve um superartilheiro no Inglês, dividindo seus gols por vários jogadores. Agüero, com 21 gols, Sterling, com 18, e Gabriel Jesus, com 13, foram os principais goleadores. O artilheiro do campeonato foi o egípcio Mohamed Salah, em temporada espetacular. Seus 32 gols superaram os 31 marcados por Alan Shearer (Blackburn, em 1993/1994), Cristiano Ronaldo (Manchester United, 2007/2008) e Luis Suárez (Liverpool, 2013/2014), então recordistas em temporada com 20 clubes na disputa.
Em tempo 2: No Campeonato Brasileiro, o time que mais pontos acumulou no atual formato (20 equipes) é o Corinthians, campeão em 2015 com 81 pontos em 38 jogos. Em 2003, o Cruzeiro somou 100 pontos, mas em 46 partidas (a competição teve 24 participantes).
]]>A equipe faturou no domingo (25) no estádio de Wembley, em Londres, com um contundente 3 a 0 sobre o Arsenal, a Copa da Liga Inglesa (League Cup), uma das três competições realizadas na Inglaterra a cada temporada – as outras são o Campeonato Inglês (Premier League) e a Copa da Inglaterra (FA Cup).
O impacto de Guardiola – sinônimo de sucesso em suas passagens por Barcelona (2008-2012) e Bayern de Munique (2013-2016), com a implantação do estilo tiki-taka, de muita posse de bola, troca constante e rápida de passes (geralmente curtos) e movimentação dos atletas – não foi imediato no Man City, tanto que o time nada ganhou em 2016/2017.
Porém é muito provável que os torcedores da equipe achem que a espera tenha valido a pena.
Além do título da Copa da Liga, o clube é o virtual campeão inglês (tem 13 pontos de vantagem sobre o vice-líder, o rival local Manchester United, a dez rodadas do fim) e é um dos favoritos a erguer a taça da Liga dos Campeões da Europa.
A Copa da Liga Inglesa foi o 16º título da carreira do espanhol Guardiola, hoje com 47 anos, considerando competições disputadas por clubes no decorrer de uma temporada: campeonatos nacionais, copas nacionais e copas internacionais, além do Mundial de Clubes da Fifa.
Esses são os títulos “sérios”, de acordo com artigo na revista americana de variedades “Paste” assinado por Daryl Grove.
Não entram na lista conquistas de “tiro curto”, como as em Supercopas nacionais ou europeias (decididas geralmente em jogo único) e as em torneios de pré-temporada.
Dá para concordar, pois esses campeonatos que receberam a chancela de “sérios” exigem um planejamento amplo e minucioso, e a atuação do treinador é sem dúvida determinante para o sucesso ou o fracasso do time.
Nesse ranking de títulos “sérios”, onde se situa o badalado Guardiola na Europa, entre os técnicos que estão na ativa?
No pódio, mas não no topo. Em terceiro lugar.
Pelo Barcelona, Guardiola ganhou três Campeonatos Espanhóis, duas Copas do Rei, duas Ligas dos Campeões e dois Mundiais de Clubes; pelo Bayern, três Campeonatos Alemães, duas Copas da Alemanha e um Mundial de Clubes; pelo Manchester City, uma Copa da Liga Inglesa.
Na segunda colocação está o português José Mourinho, com 20 títulos “sérios”: pelo Porto, dois Campeonatos Portugueses, uma Taça de Portugal, uma Liga dos Campeões e uma Copa da Uefa; pelo Chelsea, três Campeonatos Ingleses, uma Copa da Inglaterra e três Copas da Liga Inglesa; pela Inter de Milão, dois Campeonatos Italianos, uma Copa da Itália e uma Liga dos Campeões; pelo Real Madrid, um Campeonato Espanhol e uma Copa do Rei; pelo Manchester United, uma Copa da Liga Inglesa e uma Liga Europa.
E na primeira posição figura o romeno Mircea Lucescu, com 22 títulos “sérios”: pelo Dínamo de Bucareste, um Campeonato Romeno e duas Copas da Romênia; pelo Rapid de Bucareste, um Campeonato Romeno e uma Copa da Romênia; pelo Galatasaray, um Campeonato Turco; pelo Besiktas, um Campeonato Turco; pelo Shakhtar Donetsk, oito Campeonatos Ucranianos, seis Copas da Ucrânia e uma Copa da Uefa.
Detalhe: o português de 55 anos começou sua carreira antes de Guardiola, no ano 2000, com o Benfica. E o romeno de 72 anos, antes (muitíssimo antes) de Guardiola, em 1979, com o Corvinul Hunedoara (Romênia).
O primeiro trabalho do espanhol, com o Barcelona B, foi em 2007. Desse modo, Guardiola tem média de 1,4 título “sério” por ano como técnico; Mourinho, de 1,1; e Lucescu, de 0,6.
Pode-se questionar a presença de Lucescu, pois só ergueu taças no comando de clubes de países tidos como periféricos no velho continente, mas o fato é que ele, nessas praças menos prestigiadas, mostrou competência para triunfar mais que os demais treinadores. Sua história é de sucesso.
Em tempo 1: Eis a quantidade de títulos “sérios” de outros treinadores de renome na Europa que continuam na ativa (todos bem mais velhos e com muito mais tempo de estrada que Guardiola): Arsène Wenger (13), Louis van Gaal (13), Carlo Ancelotti (12), Guus Hiddink (12), Marcello Lippi (12).
Em tempo 2: Não é possível deixar de mencionar os títulos “sérios” de um treinador com status de lenda, já aposentado. Sir Alex Ferguson, escocês, mito no Manchester United, somou 36, incluindo conquistas pelo Saint Mirren (1), pelo Aberdeen (9) e pelos Diabos Vermelhos (26).
Em tempo 3: Nem tudo são flores nesta temporada para Guardiola. Vale ressaltar que ele teve um fracasso recente, com a eliminação na Copa da Inglaterra na semana passada, diante do Wigan, que está na terceira divisão inglesa. Jogando como visitante e com um time misto, o Man City teve um jogador (Delph) expulso no fim do primeiro tempo e perdeu por 1 a 0. Zebraça.
]]>É o que mostra estudo recém-publicado pelo Observatório de Futebol Cies (Centro Internacional de Estudos Esportivos).
O Manchester City ocupa o topo do ranking, tendo gasto € 878 milhões (R$ 3,528 bilhões) para reforçar a equipe comandada pelo espanhol Pep Guardiola.
Nesta temporada, houve foco nas contratações para o setor defensivo, sendo a mais recente a do zagueiro francês Laporte (€ 65 milhões), no mês passado. Ele estava no Athletic Bilbao, da Espanha.
We’re going to love having you here, @Laporte! #welcomeaymeric pic.twitter.com/FpnbklZ65B
— Manchester City (@ManCity) 30 de janeiro de 2018
Outros reforços para a defesa do Man City foram os brasileiros Ederson (goleiro, € 40 milhões) e Danilo (lateral-direito, € 30 milhões), o inglês Walker (lateral-direito, € 51 milhões) e o francês Mendy (lateral-esquerdo, € 57,5 milhões). Nenhum deles tem mais que 26 anos, a idade de Danilo.
Também ocupam o top 10 os seguintes clubes da Inglaterra: Manchester United (3º, € 747 milhões), Chelsea (5º, € 592 milhões), Liverpool (7º, € 461 milhões), Arsenal (9º, 403 milhões) e Everton (10º, € 365 milhões).
Os “intrusos” entre os dez primeiros são Paris Saint-Germain (€ 805 milhões), Barcelona (4º, € 725 milhões), Real Madrid (6º, € 497 milhões) e Juventus (8ª, € 448 milhões).
Geralmente, um elenco caro traz retorno esportivo.
Real Madrid e Juventus foram os finalistas da Liga dos Campeões 2016/2017. O Real é o atual bicampeão mundial e europeu e venceu o último Campeonato Espanhol e as últimas Supercopas da Europa e da Espanha; a Juventus reina nesta década no Campeonato Italiano (são seis conquistas seguidas); o Chelsea é o atual campeão inglês; o Manchester United detém os títulos da Liga Europa e da Copa da Liga Inglesa; o Arsenal, o da Copa da Inglaterra.
No top 10 da lista do Cies, o investimento, até agora, só não trouxe resultado para o Everton. E não trará a curto prazo, já que o time de Liverpool não tem chance de ganhar nenhuma Copa nem o Campeonato Inglês, no qual é somente o nono colocado.
O clube gastou alto em nomes que não vingaram, como os meias Sigurdsson (islandês, quase € 50 milhões) e Klaasen (holandês, € 27 milhões). Sua mais nova aposta é o atacante Walcott (ex-Arsenal, € 23 milhões).
O Liverpool, rival local do Everton, não está na mesma situação porque se mantém vivo na Liga dos Campeões – terá confronto com o Porto que promete ser equilibrado – e faz um Inglês decente, situando-se na zona de classificação para a próxima Champions.
No top 5 do ranking, o Manchester City lidera com folga o Campeonato Inglês e está vivo nas outras competições que disputa: Champions League, Copa da Inglaterra e Copa da Liga Inglesa, sendo finalista desta última.
O mesmo ocorre com o Barcelona, líder isolado do Espanhol, finalista da Copa do Rei e presente nos mata-matas da Champions – enfrentará o Chelsea.
O PSG, de Neymar (que custou € 222 milhões), é o virtual campeão francês e tem chance de ganhar as duas Copas disputadas no país. Nesta temporada, já faturou a Supercopa da França. Mas seu maior objetivo é erguer pela primeira vez o troféu da Liga dos Campeões. Precisará eliminar quatro adversários para que isso aconteça, sendo o primeiro o Real Madrid.
O time que menos investiu na montagem do elenco é o Troyes: € 2 milhões. São € 5 milhões a menos que os também franceses Strasbourg e Amiens e que o italiano Crotone, e € 7 milhões a menos que o espanhol Las Palmas. Todos lutam contra o rebaixamento.
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