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Autógrafo mais valorizado no futebol não é de Pelé, Maradona, Messi ou CR7

Caçadores de autógrafos de jogadores de futebol nem sempre obtêm a assinatura de um craque apenas para guardar como recordação.

Tem gente que, ao conseguir uma bola, camisa, chuteira, livro ou outro item com o nome de uma personalidade futebolística, seja no treino, no jogo ou em eventos publicitários, vende o objeto para casas de leilões, que antes de comprar checam a autenticidade da rubrica.

A casa, então, disponibiliza essas peças, algumas delas raridades, para lances, dados geralmente por colecionadores que possuem (muito) dinheiro sobrando.

O tabloide britânico Daily Mail publicou uma lista curiosa, tendo como base um levantamento da plataforma Gambling Deals, dos jogadores ou ex-jogadores cuja memorabilia é mais valorizada.

O resultado mostrou que um autógrafo de Pelé, o mais famoso e aclamado futebolista da história, custa em média £ 511,90 (R$ 3.647), quase o mesmo que o de Lionel Messi (£ 511,91), um dos melhores do mundo neste século, estando ranqueado na oitava posição.

Cristiano Ronaldo, o CR7, que rivalizou com o argentino nesta década nas disputas pelos prêmios de melhor de cada ano, aparece na décima posição da lista de 20 nomes. Em média, um item com a firma do português é leiloado por £ 464,93 (R$ 3.312).

Maradona assina uma camisa para a modelo Dolores Barreiro depois do programa ‘A Noite do Dez’, apresentado por ele (Canal 13 – 26.set.2005/Reuters)

Diego Maradona, morto há uma semana, está em sexto lugar, logo acima do compatriota Messi: £ 582,07 (R$ 4.147).

O topo da lista é ocupado também por um argentino, Sergio “Kun” Agüero, maior artilheiro da história do Manchester City.

Para ter em casa uma lembrança com a assinatura do centroavante, o interessado deve desembolsar, em média, £ 1.363,71 (R$ 9.716) –166% a mais que uma de Pelé.

O atacante Agüero em jogo da Argentina na Copa América de 2019, em Porto Alegre, contra o Qatar (Jeferson Guareze – 23.jun.2019/AFP)

Entre Agüero e Maradona figuram o inglês David Beckham (ex-Manchester United e Real Madrid), o gabonense Aubameyang (Arsenal), o norte-irlandês George Best (1946-2005) e o egípcio Mohamed Salah (Liverpool).

Completa o top 10, depois de Pelé e antes de Cristiano Ronaldo, o belga Kevin de Bruyne (Manchester City).

Além do Rei do Futebol, há três brasileiros na relação dos que tem os autógrafos com os mais altos preços, em média –respectivamente na 18ª, na 19ª e na 20ª posição.

São eles o pentacampeão mundial Ronaldinho Gaúcho, Neymar (Paris Saint-Germain) e Alisson (Liverpool).

O valor médio de venda de um item que contém a assinatura do goleiro, que é o único da posição na lista, é de £ 337,13 (R$ 2.402).

Fãs de Neymar pedem autógrafos na chegada do brasileiro à premiação do melhor do mundo de 2015, em Zurique, na Suíça (Michael Buholzer – 11.jan.2016/AFP)

Em tempo: Entendo a fissura de muitas pessoas por ter autógrafos de jogadores, pois a paixão impera, e eles tornam o ídolo mais presente. Da minha parte, nunca fui caçador de autógrafo, tanto que de jogador de futebol não tive nenhum. Quando criança, no começo dos anos 1980, obtive, com ajuda/incentivo de meus pais, um do jogador de basquete Marcel, ouro no Pan de Indianápolis-1987, em um jogo da seleção masculina de vôlei, no ginásio do Ibirapuera, em que ele era igualmente espectador; e um do nadador Ricardo Prado, medalhista de prata na Olimpíada de Los Angeles-1984, interrompido durante um lanche no extinto Bob’s da rua Haddock Lobo, em São Paulo. Ambos registrados em folhas de papel (o de Pradinho em um guardanapo), perderam-se ao longo do tempo.

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