Na berlinda, Philippe Coutinho se diverte ao revelar características de colegas
O ano começa com Philippe Coutinho, titular da seleção brasileira, na berlinda.
Mais uma vez, depois de alguns meses, voltam a ocupar o noticiário esportivo na Inglaterra e na Espanha os rumores acerca da transferência do meia-atacante de 25 anos do Liverpool para o Barcelona.
Na janela de transferências do meio do ano passado, houve grande barulho, dava-se o negócio como certo, mas o Liverpool resistiu, Coutinho permaneceu – e jogou muito bem na primeira metade da temporada 2017/2018.
Destaque da equipe vermelha, Coutinho deu na metade de dezembro uma descontraída entrevista para um talk-show humorístico da Sky Sports na qual foi questionado acerca de seus companheiros de clube.
Sobrou até para Roberto Firmino, colega de ataque de Coutinho nos Reds e na seleção (é reserva de Gabriel Jesus).
Para Coutinho, Firmino é o “bagunceiro” do time. “Ele compra bugigangas e leva para o vestiário, onde ficam por uma semana. O armário dele fica do lado do meu, então às vezes eu falo para ele levar as coisas para a casa dele.”
Há os reis da velocidade, o egípcio Mohamed Salah (“Muito rápido, uma loucura”), e do gingado, Daniel Sturridge (“Sempre dança quando faz um gol… e é uma dança bacana”).
O brincalhão dos Reds, afirmou Coutinho, é o holandês Wijnaldum: “Sempre faz umas piadas no vestiário, e tenta falar em português ou espanhol. Está sempre zoando todo mundo”.
O espanhol Alberto Moreno é aquele que a todo momento tenta passar a bola por entre as pernas dos colegas. “Não lembro de ter feito comigo. E, se tentar, eu o chuto!”, disse o brasileiro.
Quem é o intelectual do elenco? O goleiro belga Mignolet (“Fala várias línguas e é muito inteligente. Pode conversar com você sobre qualquer assunto. Sabe de tudo”).
E o mais mal vestido, aquele que é um “fracasso na moda”? “Essa é fácil: Dejan Lovren. Sempre usa roupas de merda”, afirmou, carregando no adjetivo ao qualificar o suposto mau gosto do colega croata.
Por fim, e o queridinho do técnico? “Não sei se posso dizer isso”, disse Coutinho, rindo muito. “Acho que Henderson, porque é o capitão do time.”
Henderson pode até ser o preferido de Jürgen Klopp, o alemão boa-praça que treina o Liverpool, mas o xodó dos fãs do Liverpool é Coutinho. A torcida o venera.
Torcida essa que, mais uma vez, ele não hesita em magoar, a fim de realizar um sonho de garoto (jogar no Barcelona).
Parece que desta vez a negociação se concretizará.
O Barcelona já teria feito, segundo o jornal espanhol “Mundo Deportivo”, uma oferta de € 150 milhões (R$ 586 milhões) pelo brasileiro, e o Liverpool estaria propenso a aceitar – é perto de 70% do que o PSG pagou para tirar Neymar do Barça.
Em tempo: Outro jornal espanhol, o “Sport”, publicou que Philippe Coutinho não vestirá mais a camisa 10 do Liverpool enquanto não for definida sua transferência para a Espanha. Ele já não atuou no dia 1º, pelo Campeonato Inglês, contra o Burnley, logo após o início da janela de negociações de janeiro, e ficará fora do jogo desta sexta (5), pela Copa da Inglaterra, diante do Everton. O Liverpool afirma que ele está com uma lesão na coxa, mas há muita gente que duvida. Por quê? Porque no período de transferências da metade de 2017, Coutinho também ficou indisponível, repentinamente, devido a uma contusão nas costas, seguida de uma virose.