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Contra o ócio, Messi adere ao desafio do papel higiênico

Em tempo de isolamento devido à pandemia de coronavírus, os jogadores de futebol, alijados das partidas e dos treinos coletivos, enclausurados em suas casas, têm buscado alternativas a jogar videogame e a ver séries televisivas, populares e tradicionais opções contra o ócio.

No lazer, mesmo o PlayStation ou o Xbox podem se tornar enjoativos, e com eles os futebolistas não podem usar sua principal ferramenta de trabalho, os pés.

Então eis que surge a criatividade, aliada ao bom humor, para que a diversão chegue às pernas e aos pés.

A distração do momento é o desafio do papel higiênico.

O papel higiênico tem sido um dos símbolos na crise do coronavírus, já que muitas pessoas decidiram, desde a eclosão da pandemia, comprar grandes quantidades do produto – muito útil em determinadas ocasiões, sem dúvida – para estocá-lo.

A busca tem sido grande o suficiente para que as prateleiras de vários mercados estejam vazias na seção de papel higiênico.

Mas do que se trata esse desafio do papel higiênico, criado, dizem, pelo meia espanhol Riqui Puig, de 20 anos, do Barcelona B?

Trata-se de fazer do rolo de papel higiênico uma bola, e o objetivo do passatempo é fazer pelo menos dez embaixadinhas com ele, ou seja, controlá-lo com os pés sem deixá-lo cair no chão.

Cabeça, peito, ombro, coxa etc. podem também ser usados. Mãos e braços, proibidos para os jogadores de linha no futebol, são igualmente vetados na brincadeira.

Aderiram ao desafio os portugueses Bruno Fernandes (Manchester United) e João Félix (Atlético de Madrid), o holandês De Ligt (Juventus), o alemão Boateng (Bayern), o francês Mendy (Manchester City) e o espanhol Xavi, já aposentado, atualmente técnico do Al Sadd, do Qatar.

Xavi, aliás, propôs a um ex-companheiro de Barcelona, um tal de Lionel Messi, seis vezes o melhor jogador do mundo, que fizesse melhor que ele (13 toques com os pés).

O craque argentino aceitou e, descalço, mandou bem: 19 embaixadinhas, com extrema facilidade.

Melhor que Messi, entre os que pude ver, somente o zagueiro De Ligt, que, antes de tocar o papel higiênico 24 vezes com os pés (contou, é verdade, com ajudinhas de um móvel e da parede, o que pode para os mais exigentes significar não válida a tentativa), deu bom exemplo ao higienizar as mãos com álcool em gel.

É um desafio divertido, até porque há jogadores que tentam fazer umas firulas – como passar a perna em torno do rolo –, dificultando o controle, mas que parece ser enjoativo.

Sendo assim, logo sairá de moda, para dar vez a algum outro entretenimento a ser ainda inventado e difundido durante a quarentena que promete ser duradoura.

Em tempo: Longe dos centros de treinamento, alguns jogadores, dedicados à forma física, seguem à risca a programação de treinos individuais passadas por seus respectivos clubes; outros, preguiçosos, possivelmente não estão cumprindo fielmente essas atividades, e o retorno aos gramados, sabe-se lá quando, será com alguns (ou muitos) quilos a mais.

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