Messi, CR7 e Neymar mudam visual; veja as diferenças para a Copa-2014
Jogador de futebol é um ser, via de regra, vaidoso. Cristiano Ronaldo está aí para provar.
Vestir-se bem, estar na moda, desfilar com um carrão, estar acompanhado de uma mulher bonita (modelos são as preferidas), tudo isso é inerente ao boleiro, desde que endinheirado.
Dentro das quatro linhas, contudo, não dá para desfilar com uma roupa bacana, uma Ferrari 0 km, uma moça estonteante. Lá, ele tem de estar uniformizado, dentro do figurino.
Então, para se destacar além do talento futebolístico, o jeito é dar um trato no visual – leia-se no rosto.
Há no corpo as tatuagens, porém elas invariavelmente ficam, ao menos em parte, ocultas sob o uniforme e não são o centro das atenções das câmeras.
O que aparece mesmo é a cara. E vários atletas gostam de mexer na aparência dela.
Os jogadores não usam batom nem se maquiam, os brincos e piercings não são permitidos, então o negócio é recorrer à barba e ao cabelo.
Sabendo disso, pensei: o quanto atletas importantes de seleções que ostentam favoritismo (umas mais, outras menos) na Copa do Mundo na Rússia estão diferentes em relação a quatro anos atrás, na Copa no Brasil?
Escolhi a dedo nomes como Neymar (Brasil), Messi (Argentina) e Cristiano Ronaldo (Portugal), candidatos a “o craque” do Mundial que começa nesta quinta (14).
De outras cinco seleções, pincei destaques aleatoriamente: Paul Pogba (França), Luis Suárez (Uruguai), Thomas Müller (Alemanha), Kevin de Bruyne (Bélgica) e Sergio Ramos (Espanha).
Alguns tiveram uma transformação considerável no rosto; outros estão muito pouco, ou nada, diferentes.
Thomas Müller, de 28 anos, é um exemplo. O atacante alemão, eleito o melhor jogador jovem da Copa da África do Sul-2010, está idêntico a 2014. Só o nariz aparenta estar maior.
As maiores mudanças aparecem no trio de estrelas.
Faz dois anos que Messi, 30, trocou a cara lambida, que o fazia parecer muito mais novo do que realmente era, por uma com barba e bigode.

Na face de Cristiano Ronaldo, 33, jamais houve um único pelo. A barba está impecavelmente feita, todo dia.
O CR7 tinha apreço pelo topete, o qual tentava manter sob controle ao carregar no gel. Pois o topete dançou. Hoje o cabelo está curtinho, com uma firula no lado direito.
A mudança no cabelo de Neymar, 26, é bem mais drástica, passando pela cor. O preto do início da Copa de 2014 (que depois virou loiro) foi substituído pelo castanho. O liso deu lugar ao encrespado. E a franja sumiu.
Em relação aos demais, o que é possível notar?
De Bruyne, 26, cara eternamente limpa (à la CR7), passou a ter menos rosto de menino (só um pouco) e seu cabelo escureceu naturalmente, passando do loiro alaranjado para o castanho-claro.
Pogba, 25, reduziu o volume do cabelo, que não traz mais uma faixa loira da testa até perto da nuca.

Sergio Ramos, 32, e Suárez, 31, estão parecidíssimos. O primeiro, com o cabelo um pouco mais curto; o segundo, com a barba menos rala.
É válido reforçar que as comparações do antes e depois foram feitas antes do começo do Mundial russo, com imagens recentes dos contemplados.
Nada impede que algum (ou todos) entre em campo com novidades visuais – especialmente Neymar, Pogba e Cristiano Ronaldo, que adoram causar um impacto que extrapole a qualidade futebolística.