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Time da Bolívia escapa de incêndio em ônibus e ganha jogo

Luís Curro

Jogadores, comissão técnica e estafe do clube boliviano Jorge Wilstermann tomaram um grande susto nesta semana.

A equipe de Cochabamba, fundada em 1949, viajava de ônibus para Oruro por uma estrada localizada em uma zona rural. Em certo momento, jogadores sentiram um odor estranho e alertaram o motorista, que lhes disse que havia “um probleminha” no motor, nada além disso.

Instantes depois, um incêndio começou na parte traseira do veículo. Os atletas sentiram o calor, visualizaram as chamas, deram o alerta.

O ônibus parou e todos debandaram. A tempo de evitar o pior.

O ônibus que levava a delegação do Jorge Wilstermann, ou o que restou dele (Reprodução/Twitter JorgeWilstermann)
O ônibus que levava a delegação do Jorge Wilstermann, ou o que restou dele (Reprodução/Twitter Jorge Wilstermann)

O socorro não chegou imediatamente, as chamas se alastraram com velocidade, e em poucos minutos o que restou do ônibus foi a carcaça.

“Vivemos momento de terror. Só deu tempo de os jogadores correrem para fora do ônibus”, disse Gludson Meneses, responsável pela logística do Jorge Wilstermann.

Ninguém se feriu, mas parte do material que estava no compartimento de bagagens virou cinzas, incluindo mochilas e carteiras de membros da delegação.

Não houve divulgação oficial sobre a causa do incêndio, mas havia a suspeita de um curto-circuito no motor. Os ocupantes do ônibus disseram ter ouvido uma explosão e, antes , cheiro de óleo diesel.

Contactada, a empresa responsável pelo ônibus enviou um outro, e o Jorge Wilstermann conseguiu chegar a tempo para disputar a partida contra o San José, que encerrava o Torneio Apertura.

Mesmo após tremendo perigo, os jogadores se saíram bem em campo. O Jorge Wilstermann, que estará na Copa Sul-Americana em 2016, ganhou por 2 a 0 e interrompeu uma série de quatro partidas sem vitória.

Em tempo: Dois célebres atacantes brasileiros vestiram a camisa do Jorge Wilstermann: em 1980, Jairzinho, o Furacão da Copa do México-1970; e em 2003 e 2004 Túlio Maravilha, campeão brasileiro em 1995 pelo Botafogo e que defendeu a seleção na primeira metade dos anos 1990. Atualmente, o meia-atacante Thomaz, de 29 anos, é o representante brasuca no elenco.

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