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Eliminatórias sul-americanas castigam neste século os derrotados na estreia

Luís Curro

No século 21, a história das eliminatórias sul-americanas mostra que perder a partida de estreia é praticamente sinônimo de não ir à Copa.

Eliminatórias para a Copa de 2002: perderam o primeiro jogo Bolívia, Chile, Paraguai e Venezuela. Só o Paraguai (25% do total) foi à Coreia/Japão.

Eliminatórias para a Copa de 2006: perderam o primeiro jogo Bolívia, Colômbia, Paraguai e Venezuela. Só o Paraguai (25% do total) foi à Alemanha.

Eliminatórias para a Copa de 2010: perderam o primeiro jogo Bolívia, Chile e Equador. Só o Chile (33% do total) foi à África do Sul.

Eliminatórias para a Copa de 2014: perderam o primeiro jogo Bolívia, Chile, Paraguai e Venezuela. Só o Chile (25% do total) veio ao Brasil.

Bolivianos após a derrota por 2 a 0 para o Uruguai; país iniciou com derrota todas as eliminatórias para as Copas deste século (Aizar Raldes/AFP)
Bolivianos após perderem por 2 a 0 do Uruguai em La Paz; país iniciou com derrota todas as eliminatórias para as Copas deste século (Aizar Raldes/AFP)

Tudo isso pode não significar nada, pois o futebol é jogado. Todos os derrotados na rodada inicial têm totais condições de se classificarem para a Rússia-2018, incluindo o Brasil, que levou de 2 a 0 do Chile, em Santiago, e a Argentina, que perdeu pelo mesmo placar do Equador, em Buenos Aires. Também foram derrotados Bolívia, Peru e Venezuela.

Mas é fato que, nas últimas quatro últimas edições, perdedor de cara foi exceção na Copa – Chile ou Paraguai, que, desta vez, largaram com vitória.

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